terça-feira, 7 de junho de 2011

A arte plumária

Mantelete Tubinambá, atualmente,
encontrado na Europa.

         Recebe esse nome por sua confecção baseada em penas, plumas. Ela é expressa por mantos, diademas e colares e considerada muito especial, pois não tem uma função utilitária, mas sim a busca pela beleza, usada também para demonstrar o poder e a grandeza de seu portador.
O principal exemplo dessas produções é o “manto Tupinambá”. Confeccionado pelos Tupinambás no século XVII para uso dos pajés. Um desses foi levado por Maurício de Nassau para dar de presente ao rei da Dinamarca. Feita de fibras naturais e penas de guará, é encontrada hoje no acervo do Museu Nacional da Dinamarca, em Copenhague.
Existem dois grandes estilos na criação das peças de plumas dos índios brasileiros: os campineiros fazem trabalhos majestosos e grandes, como os diademas dos índios Bororo ou os adornos de corpo dos Kayapó.
Exemplo de arte plumária dos índios Bororo.
As tribos silvícolas como a dos Munduruku e dos Kaapor fazem peças mais delicadas, sobre faixas de tecidos de algodão, nas quais a maior preocupação é com o colorido e a combinação dos matizes (união de divesas cores mescladas com proporção). As penas geralmente são sobrepostas em camadas, como nas asas dos pássaros, o que exige uma cuidadosa execução.

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